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quinta-feira, 6 de março de 2014

Islã alcançando o Catolicismo como religião dominante da França.


Fonte: Soeren Kern

Ao mesmo tempo, o governo socialista na França recentemente inaugurou uma mega-mesquita em Paris como um primeiro passo rumo a “progressivamente construir uma França Islâmica.”
A maioria do povo na França, de acordo com uma nova pesquisa, acredita que o Islã é influente demais na sociedade francesa, e quase metade vê os muçulmanos como uma ameaça à sua identidade nacional.
A pesquisa revela uma significante degradação da imagem do Islã na França.  Os resultados também demonstram que os eleitores franceses estão ficando crescentemente constrangidos com a imigração em massa proveniente dos países muçulmanos, que foi encorajada por uma geração de elites políticas e culturais na França, dedicadas a criar uma sociedade multicultural.
A pesquisa conduzida pelo Instituto Francês de Opinião Pública (ou Ifop, como é usualmente chamado) e publicada pelo jornal de centro-esquerda Le Figaro em 24 de outubro de 2012, demonstra que 60% dos franceses acreditam que o Islã se tornou “visível e influente demais” na França – mais do que os 55% em uma sondagem anterior dois anos atrás.
A pesquisa também revela que 43% dos franceses consideram a presença de imigrantes muçulmanos uma ameaça à identidade nacional francesa, comparados aos apenas 17% que disseram que ele enriquece a sociedade.
Em acréscimo, 68% dos franceses culpam os problemas associados com a integração muçulmana nos imigrantes que recusam a se integrar (mais do que os 61% de dois anos atrás), e 52% culpam as diferenças culturais (mais do que os 40% de dois anos atrás).
A pesquisa também demonstra uma crescente resistência aos símbolos do Islã. Aproximadamente dois terços (63%) dos franceses dizem que se opõem às muçulmanas vestirem-se com véus ou lenços de cabeça islâmicos em público, comparados aos 59% de dois anos atrás.
Além disto, a sondagem demonstra que somente 18% dos franceses disseram apoiarem a construção de novas mesquitas na França (comparados aos 33% em 1989, e 20% em 2010).
“Nossa pesquisa demonstra um endurecimento maior nas opiniões dos franceses”, contou Jerome Fourquet, presidente do departamento de opinião do Ifop. “Em anos recentes, houve uma semana que o Islã não tinha estado no coração das notícias por razões sociais: o véu, a comida halal, as notícias dramáticas como ataques terroristas ou razões geopolíticas”, disse ele.
A França, que é o lar de cerca de seis milhões de Muçulmanos e tem a maior população muçulmana na União Européia.  Eles são hoje na França, em verdade, Muçulmanos mais praticantes do que são os Católicos Romanos.
Embora 64% da população francesa (ou 41,6 milhões dos 65 milhões de habitantes na França) identifiquem-se como Católicos Romanos, somente 4,5% (ou 1,9 milhões) desses são realmente Católicos praticantes, de acordo com uma sondagem separada sobre o Catolicismo na França, publicada pelo em Julho de 2009.
Com o objetivo de comparação, 75% (ou 4,5 milhões), destes estimados seis milhões, geralmente Muçulmanos do Norte da África ou subsaarianos, identificam-se como “crentes”; e 41% (ou 2,5 milhões) dizem serem Muçulmanos “praticantes”, de acordo com uma reportagem de pesquisa aprofundada sobre o Islã na França, publicada pelo Ifop em Julho de 2011.
Tomada conjuntamente, os dados da pesquisa fornecem evidência empírica que o Islã está bem no caminho de alcançar o Catolicismo Romano como a religião dominante na França.
Essa tendência é também refletida no fato que as mesquitas estão sendo construídas mais freqüentemente na França do que as igrejas Católico-Romanas; aproximadamente 150 novas mesquitas estão sob construção na França.
O número total de mesquitas na França já duplicou para mais de 2.000 durante apenas os últimos dez anos, de acordo com uma reportagem de pesquisa: “Mesquitas em construção: O Controle do Islã na França e na Holanda.” O reitor da Grande Mesquita de Paris, Dalil Boubakeur, tem pedido para o número de mesquitas no país ser duplicado novamente – para 4.000 – para se adequar à demanda crescente.
Em contraposição, a Igreja Católica Romana construiu somente 20 novas igrejas na França durante a última década, e fechou formalmente mais de 60 igrejas, muitas das quais estão destinadas a se tornarem mesquitas, de acordo com pesquisa conduzida pelo La Croix, um diário Católico Romano baseado em Paris.
Em semanas recentes, as tensões se incendiaram sobre a proposta de conversão de uma igreja vazia em uma mesquita na cidade central francesa de Vierzon. A controvérsia envolve Saint-Eloi, uma pequena igreja situada em uma vizinhança operária que foi tomada por imigrantes do Marrocos e Turquia.
Com seis igrejas para serem mantidas e menos fiéis cada ano, as autoridades Católico-Romanas em Vierzon dizem que dificilmente possam manter Saint-Eloi. Eles agora querem vender a construção por €170,000 ($220,000) para uma organização muçulmana marroquina que quer converter a igreja em uma mesquita.
Em uma entrevista com o semanário Francês Le Nouvel Observateur, Alain Krauth, o padre da paróquia da maior igreja Católica em Vierzon disse: “A comunidade Cristã não é tão importante como costumava ser no passado.  Se muçulmanos moderados compram Saint-Eloi, nós somente podemos ficar felizes que os Muçulmanos de Vierzon são capazes de celebrar sua religião.” Seus comentários foram recebidos com horror pelos cidadãos locais que estão hoje tentando impedir a igreja de se tornar uma mesquita.
Cenas similares estão sendo exauridas de lado a lado na França.
Na cidade próxima de Poitiers, perto de 70 membros de um grupo de juvenil conservador conhecido como Geração Identidade recentemente ocupou uma mesquita (FOTO ACIMA) que está sendo construída no maciçamente Muçulmano distrito da cidade de Buxerolles. A incursão no dia 21 de Outubro de 2012 tinha a intenção de protestar contra o crescimento da influência islâmica na França.
Os manifestantes subiram no telhado da mesquita e estenderam uma faixa com a simbólica frase “732 Geração Identidade”, uma referência ano ano de 732, quando Carlos Martel barrou o avanço do exército muçulmano ao norte de Poitiers (também conhecido como a Batalha de Tours).
Ao mesmo tempo, o governo socialista na França recentemente inaugurou uma mega-mesquita em Paris como um primeiro passo rumo a “progressivamente construir uma França Islâmica.”A nova mesquita, localizada no norte do subúrbio de Paris de Cergy-Pontoise, não é somente vasto em dimensões, mas é também altamente visível e simbólica: seu minarete da torre, que foi intencionalmente desenhada para mudar o horizonte do subúrbio por ser mais alta do que qualquer campanário de igreja na vizinhança, é provável que se torne o “novo símbolo do Islã na França.”
Falando em nome do Presidente Francês François Hollande na cerimônia de inauguração da mesquita em Cergy, o Ministro do Interior da França, Manuel Valls, articulou a política do governo Socialista vis-à-vis à construção de novas mesquitas na França.  Ele declarou: “Uma mesquita, quando é erguida na cidade, significa uma coisa simples: o Islã tem seu lugar na França.”
Fonte: comshalom.org

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