Excelentíssimos
senhores Chefes de Governo, de Estado e representantes da alta hierarquia das
nações; venho pedir-lhes, através desta missiva, a interrupção da nova “paz
armada”, pois as nações possuem consciência e discernimento para compreender o
que ocorre com o mundo neste momento.
A Primavera Árabe, os conflitos
entre Israel-Palestina, os ataques de 11 de setembro e a morte de milhões de
indivíduos inocentes são mais do que uma ratificação da intolerância derivada
da centralização do poder e do egoísmo exacerbado entre os integrantes da
sociedade contemporânea.
As verdadeiras relações amigáveis
precisam fluir do ato de fraternidade entre os seres, e não com intervenções
militares e paradigmas utilizados para alcançar a cúpula da hegemonia política.
Por esta razão, o “Estado-Maior” deveria se preocupar em orientar a nação a
refutar os desentendimentos e coordenar perspectivas de um mundo mais fraterno,
causando influências aos demais integrantes do hodierno regime socioeconômico.
A impossibilidade de um mundo mais
humano (no melhor sentido da palavra) está no censo imaginativo dos cidadãos.
Porém, se constitui como perceptível, também, a formação de um mundo mais
solidário, não baseado na vingança. Mohandas Gandhi provou através de seus
métodos pacíficos a possibilidade de um “imaginário pacificador”, desta forma,
concluiu que “olho por olho, e o mundo acabará cego”.
Convém, pois ao “Estado-Maior”
abdicar da utilização de recursos bélicos para efetivar a (superficial) paz, e
cabe aos senhores compreenderem esta tão difícil solução em um meio que,
segundo o geógrafo Milton Santos, se constitui como
“técnico-científico-informacional” (VEDOVATE, F. C. Araribá Geografia 9. São Paulo: Moderna, 2010. 38 p.). Contudo, a
dissolução das problemáticas é necessária, do contrário, é aconselhável iniciar
a execução do epitáfio da paz.
Cordialmente,
*Ítalo
Yan Santos França.
* Ítalo Yan é aluno da 8ª série/9º ano da Escola Geórgia.
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