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terça-feira, 23 de setembro de 2014

O que é o Estado Islâmico? (+ Vídeo)

Militantes de uma organização terrorista conhecida anteriormente como Estado Islâmico no Iraque e no Levante declararam, em junho deste ano, um “califado islâmico” no Oriente Médio –chamado agora apenas de Estado Islâmico. Desde então, esses guerreiros se tornaram um dos assuntos mais importantes do noticiário internacional.

O que é o Estado Islâmico?
É uma organização terrorista que declarou, em 30 de junho deste ano, o controle de um território estratégico entre a Síria e o Iraque. Seus membros estabeleceram, ali, um califado islâmico e têm disputado com os governos regionais.


Mas eles surgiram de repente?
Não. Esse tipo de movimento extremista foi fomentado ali pela invasão americana de 2003 e pelo progressivo fracasso do governo iraquiano. O projeto faz parte da tendência que inclui, também, a Al Qaeda e outras organizações. Até junho, esses terroristas se chamavam de Estado Islâmico no Iraque e no Levante, abreviado em português EIIL e, em inglês, Isil.


O que é um califado islâmico?
É um modelo político surgido no século 7, na península Arábica, a partir da liderança de Maomé, o profeta do islamismo. “Califado” significava “sucessão”. No caso, os líderes muçulmanos que vieram após a morte do profeta.


Profeta?
O islamismo surgiu no século 7 a partir da revelação de Maomé, que organizou essa religião e unificou tribos em torno da ideia central de que só há um único Deus, comum ao cristianismo e ao judaísmo. O islã é a revelação feita aos árabes, na península Arábica.


Todo califado é terrorista?
Não. Nem todo muçulmano, aliás. As práticas terroristas são específicas de uma interpretação radical do islã que não é mainstream nem foi a regra durante os séculos de islamismo. O fundamentalismo é, na verdade, um fenômeno contemporâneo, reagindo ao secularismo contemporâneo, segundo estudiosos como Karen Armstrong (autora de “Em Nome de Deus”).


Eu deveria me preocupar?
Sim. Mas analistas não esperam que o Estado Islâmico se mantenha de fato como um Estado, controlando fronteiras e articulando governos. Os terroristas estão bem armados, mas enfrentam a inimizade de toda a região. Os Estados Unidos têm bombardeado posições do califado, também. Veja abaixo alguns de seus inimigos:




Quem é o líder do Estado Islâmico?
Como no modelo do califado histórico, o Estado Islâmico tem um califa –um líder político e religioso. Neste caso, é Abu Bakr al-Baghdadi:



Todos os muçulmanos seguem esse califa?
Não. Essa seria a ideia de um califado, como foi o projeto de Maomé e de seus seguidores no início do islamismo. Mas Abu Bakr al-Baghdadi é seguido por uma pequena parcela dos muçulmanos, e enfrenta oposição de todos os Estados islâmicos. Ele não representa o islã.


Pequena parcela, quanto?
Os EUA estimam entre 7.000 e 12 mil combatentes. O Estado Islâmico diz que são 50 mil na Síria e 30 mil no Iraque. É difícil ter certeza sobre esse número, já que a região vive em convulsão política.


De onde vem o dinheiro do Estado Islâmico?
Essa organização terrorista controla poços e refinarias de petróleo na região, lucrando com seu contrabando. É cobrado também imposto da população. A renda inclui, por fim, o resgate cobrado por reféns e a pilhagem de bancos.


Fonte: Folha de São Paulo.





Ditadura Militar em quadrinhos + Vídeo.















sábado, 13 de setembro de 2014

A farsa do aquecimento global.

Há pelo menos três décadas o tema sustentabilidade tomou conta da agenda internacional. Governos do mundo inteiro se dizem preocupados e montam estratégias de “como conservar o planeta”. Os possíveis malefícios que o chamado aquecimento global pode causar à humanidade nos são ensinados desde a época da escola, quase que na mesma proporção das quatro operações básicas da matemática e da concordância.
O efeito estufa e os buracos na camada de ozônio entraram na nossa casa por meio dos veículos de comunicação, que tomaram a pauta para si e veiculam as catástrofes anunciadas por cientistas.
Ser sustentável se tornou cool. Cuidar da natureza para mantê-la próspera e exuberante para as próximas gerações, uma obrigatoriedade. E se a esta altura viesse alguém com gabarito, teses científicas, e muitos argumentos embasados e convincentes dizer que tudo isso não basta de balela, impossível, e que por trás de todo este cataclisma criado, há muito mais poder político econômico, do que de fato algo que realmente está existindo?
Pois bem. Este alguém existe. E não é um único alguém. Há no mundo centenas de cientistas que tentam expor suas teses de que o aquecimento global não passa de uma farsa inventada.
No Brasil, um dos maiores expoentes desta corrente chama-se Ricardo Augusto Felício, doutor em Climatologia pela Universidade de São Paulo (USP), que junto com sua equipe do Departamento de Geografia tenta ecoar sua voz para mostrar que entramos numa rota equivocada, e que o debate precisa ser ampliado, para tratar deste assunto do modo como ele merece.
“A história do aquecimento global é baseada em um conceito físico que não existe, e não se consegue fazer evidência desta existência. É uma grande balela. Os cientistas perguntam onde estão as provas desta existência, e o lado de lá [cientistas e ambientalistas que acreditam] há 26 anos não nos apresentam”, crava o especialista.  “A força que eles conseguiram para manter esta ideia vem do caos ambiental. O aquecimento global se tornou o mal para todos os problemas da sociedade, e isso é ridículo”, afirma.
Efeito estufa e camada de ozônio
Os ambientalistas sustentam a tese de que o aquecimento global seria oriundo da re-emissão causada por gases ditos de "efeito estufa", graças a sua elevação de concentração na atmosfera, por exemplo, do dióxido de carbono (CO2). 
“O grande absurdo de tudo isso é achar que um elemento só controla tudo, dizendo que o CO2 ou qualquer outro gás causaria o efeito estufa. Este reducionismo é ridículo, é chamar todos os cientistas da história de idiotas.Primeiro, porque, quem controla (o clima da Terra é o Sol, e depois são os oceanos, que são 3/4 do planeta”, explica o climatologista
“O CO2 não tem nenhuma contribuição específica, sua taxa na atmosfera equivale a apenas 0,035%, no máximo, e a própria elevação deste gás é suspeita, se comparar medições de satélites com as de superfície, não batem. Não dá para acreditar nisso, primeiro por conta das medidas, segundo porque a hipótese é furada”, continua o climatologista. “A história deles é que estas moléculas fariam um jogo de ping-pong com a radiação infravermelha e voltariam para a Terra. Isso não dá para acreditar, porque primeiro se ela absorvesse a energia ela trabalharia em um processo isotrópico e deveria ir para todos os lados, e não como uma raquete que bate e volta para o planeta. O efeito estufa é uma teoria física que não existe, por conta de que nosso planeta tem esta temperatura, pois a atmosfera recebe a energia do Sol”,
Outro argumento para sustentar a teoria do aquecimento global, questionado pelo climatologista, refere-se ao derretimento do gelo nos oceanos, que estariam elevando o nível do mar.
“Para se ter uma ideia existem 160 mil geleiras no planeta, mas no máximo 50 são mapeadas. Vivemos no período interglacial, e nesta época, é da natureza dos gelos se derreterem, isso é geológico. O derretimento é resultado da devolução de água para o sistema hidrológico. Depois o processo se inverte, e a água é depositada nas geleiras em forma de neve. Isso é um ciclo natural muito estudado na natureza”, afirma. “E a geleira que hoje derrete está dentro do oceano, ou seja, é água dentro de água, não altera nada, por isso, não eleva o nível do mar. Ele tem seus ciclos e variações, que aumentam um pouco, o que é normal”, sustenta.
Interesses por trás
Felício também discorre que para manter este tema quente, indústrias, governos, mídia, e uma sociedade leiga neste assunto e com medo, dão combustível para que a cada dia o aquecimento global continue amedrontando o mundo inteiro. Ele ainda afirma que a grande maioria dos cientistas que atuam neste sentido é profissional que trabalhou durante a Guerra Fria (1945-1989), e com a queda do Muro de Berlim, ficaria desempregado. “Mudaram o tema da guerra termoglobal para aquecimento global”, coloca. “Estes cientistas gostam de simulações, as mesmas que faziam em casos de bombas, hoje fazem-se em criar possíveis catástrofes”, diz..
Além, claro, ainda de acordo com a sua visão, haver muito interesse econômico para sustentar a corrente “aquecimentista”.

“Vejamos o caso das patentes. A atual, (H)CFC (Hidroclorofluorcarboneto), irá vencer em breve. Ou seja, precisarão de uma nova, e nossos equipamentos que possuem este gás precisarão ser renovados, assim como parques industriais inteiros, já que criaram a história de que ele prejudica a camada de ozônio. Isso gera muito dinheiro, alguém está ganhando muito com isso. Não é bom acabar”, afirma. “Desculpe dizer, mas a mídia tem boa parte da culpa, porque segue esta agenda internacional”, continua. “Se prestar atenção o discurso ambientalista é favorável ao governo, pois assim sustenta mais impostos, age no cerceamento dos direitos civis, inclusive não faz obrigações ambientais, com a desculpa do aquecimento”, critica.

Fonte: Site DCI